" E era o que íamos realizar de fazer. Para mim, ele estava sendo o canoeiro mestre, com o remo na mão, no atravessar o rebelo dum rio cheio. – Carece de ter coragem... Carece de ter muita coragem... – eu relembrei."
Grande Sertão: Veredas. O homem esparramado no presente projetou coração adiante: revoada de pássaro, jardineiro-homem semeador de possíveis mundos. Há uma dedicatória no livro: "Para Bruno Cattoni, nosso grande guiador de travessias. Com amor. Vizinhos do Vilarejo".
Nomeado o homem, mira-se no espelho e pensa: a Rua dos Araújos é meu lugar! Existe! É lá! Os moradores da vila sempre souberam quem era o autor daquele fantástico mundo. Em entrevista para o Jornal Informe da Vila o repórter recolheu algumas opiniões sobre a autoria do poema atribuída ao homem-poeta:
- "Porque há uma densidade emotiva e uma inquietação social no poema".
- "Porque a vila sugere um mundo para todos".
- "Porque o poeta costuma desenhar futuros".
- "Porque seus poemas refletem o estar no mundo aqui e agora, em carne e osso, diante das maravilhas e entraves".
- "Porque o Bruno escreve para as amadas".
- "Porque ele costuma dizer que a vida não precisa de heróis, precisa de seres humanos".
Leitores mandaram fotos da Rua dos Araujos.
caro amigo, belo texto... lirico, amoroso, um olhar macro sobre as vidas do cotidiano... e suas profuindas ligações com a poesia e com o sentimento do mundo, tão presente aqui a a sensaçãodo Rosa. Abraaço poéticofraterno
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