Quando estou em seus braços, penso em direitos humanos. Iria para o campo aberto ver a dor dos desatinados Se pudesse ficar mais uma tarde em seu colo. Pousar em seus braços e ver a dor do mundo: Condição que eu lutei todo o tempo para ter. Quando fico com ela, parto rumo aos humilhados da vida. Vivi! depois que a moça da vila me desembriagou, Me fez pertencer à família dos que sabem ser feliz, Me suspendeu até o lugar de onde eu havia desabado, E reativou minhas redes de pesca de alto oceano. Me acompanhou como uma leoa, Foi minha juba direita, Devolveu-me a vida, E se foi... Um desenlace de pura ousadia me fartou de agonia. Atirado ao chão, ela jogou no mesmo tom minhas palavras de poeta. A princípio lutei para viver assim. Depois fui amolecendo, amolecendo E pus a vila perdida dentro de mim.
Nem todo mundo enxerga o olhar do outro, Nem todo mundo vence os sentimentos, Nem todo mundo quer amar. Precisamos provar que podemos e devemos amar sem rancor! Por isso espero! A vida está voltando. A Rua dos Araújos é apenas um atalho para os direitos humanos. Onde estava? Sumi por causa de uma jovem e da dor do mundo. Elas precisavam de mim. Agora eu que preciso de seus braços... Missão, mania de leão.
Uma semente de esperança:berçário da mobilização que ocorre em 29/01, no galpão da Ação da Cidadania/RJ - evento simultâneo ao Fórum Social Mundial 2009.
amar sem rancor, de peito aberto... precisa ser possível. Tá tão lindo e puro esse texto... é o colo que a gente precisa vezemquando =)
ResponderExcluirbeijos